Leão Lopes é licenciado em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e doutorado pela Universidade de Rennes II, França, com uma tese sobre o escritor cabo-verdiano Baltazar Lopes.
É membro fundador do Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura (M_EIA), na cidade do Mindelo, onde desempenha as funções de reitor e professor.
É consultor do projeto “UNESCO’s Global Report on Culture and Sustainable Urban Development regional survey for Portuguese speaking countries”, coordenado por Walter Rossa e financiado pela UNESCO.
Tem desenvolvido, ao longo dos anos, uma intensa atividade nos domínios da criação artística que passam pela literatura, as artes plásticas, o design e o cinema, assim como na docência e investigação aplicada a ações de desenvolvimento de comunidades rurais e urbanas em Cabo Verde.
Nesse sentido, é autor e realizador de inúmeros documentários e com vários em preparação.
Co-fundador e editor da revista Ponto & Vírgula (1983-1987), Leão Lopes assina a primeira longa-metragem cabo-verdiana com o filme Ilhéu de Contenda (com Camacho Costa, Henrique Teixeira de Sousa, José Fanha, João Lourenço, et al.).
No domínio cívico e político, para além de ser fundador da ONG AtelierMar (1979), desempenhou cargos públicos como Deputado Nacional, Ministro da Cultura e da Comunicação e Membro do Conselho da Presidência da República.